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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Cubano do Mais Médicos reduz uso de antibióticos em aldeia indígena ao resgatar plantas medicinais.


Na aldeia Kumenê, no Oiapoque, indígenas consumiam antibióticos de forma inadequada e excessiva. Médico cubano Javier Isbell Lopez descobriu que hábito estava associado à história do local, onde missionários evangelizaram os habitantes e os convenceram de que a utilização de plantas medicinais era um tipo de ‘feitiçaria’ que devia ser banido. Reintrodução de ervas com benefícios comprovados pela ciência reduziu uso de medicamentos.

Ao chegar à aldeia Kumenê, localizada no Oiapoque, extremo norte do Amapá, o cubano Javier Isbell Lopez Salazar se tornou o primeiro médico fixo da comunidade. Ele começou a atender a população local, formada por indígenas Palikur, em maio de 2014 e logo descobriu que os habitantes da região enfrentavam uma das maiores ameaças globais de saúde: o uso excessivo e inadequado de antibióticos.

O consumo inadequado dos medicamentos estava associado à chegada de dois missionários à região, na década de 1960. Os religiosos lá ficaram por mais de dez anos, durante os quais se dedicaram à evangelização da etnia. Os indígenas foram convencidos de que a utilização de plantas medicinais e chás era um tipo de “feitiçaria” e, por isso, tal hábito deveria ser banido.

As tradições acabaram sendo substituídas por dosagens abusivas de antibióticos. Para reverter o cenário, Salazar decidiu criar uma horta com plantas medicinais citadas na literatura científica que poderiam tratar grande parte dos problemas de saúde existentes na aldeia, como gripes e doenças diarreicas.

Em palestras e encontros com as lideranças e com os moradores do local, o profissional de saúde foi pouco a pouco desmistificando a crença de que as plantas seriam um tipo de “magia”. Elas, na verdade, poderiam ser utilizadas para salvar vidas.

“No começo, quando eu receitava alguma delas, eles jogavam fora e ficavam bravos comigo porque queriam antibióticos. Antes de ter médico aqui, eles faziam um uso excessivo de antibióticos e, hoje, as bactérias que circulam na comunidade têm resistência aos medicamentos disponíveis. Aos poucos, eles voltaram a acreditar no poder das plantas”, conta Salazar, que é um dos cooperados do Programa Mais Médicos.

Na horta do clínico, há plantas conhecidas popularmente como boldo, sabugueiro, “amor crescido”, babosa, manjericão, entre outras. O sabugueiro, segundo o médico, é extremamente eficaz para o alívio dos sintomas da gripe, uma das doenças mais frequentes na comunidade, pois tem efeito expectorante.

“No estudo epidemiológico que fiz, percebi que existem duas épocas do ano em que ocorrem vários casos. Em um desses períodos, no qual a gripe é bastante forte, começam a chegar os asmáticos. Faço um chá da planta com limão. Para as crianças, adiciono açúcar e faço um lambedor (espécie de xarope). Com uma xícara pequena de 12 em 12 horas, em dois dias os sintomas vão embora. Diferente do antibiótico, não há nenhum dano à saúde e está tudo demonstrado na literatura médica”, explica.

Educação em saúde supera preconceitos

Outra mudança trazida por Salazar e sua equipe de saúde foi a conscientização sobre os riscos de contaminação da água pelo despejo de resíduos domésticos nos rios. Segundo o médico, os indígenas costumavam construir seus banheiros próximos às margens do curso d’água que cerca a aldeia, localizada na confluência do Uaçá e do Curipi.

Isso fez com que a água — onde os moradores costumavam tomar banho — ficasse contaminada. Os poços também eram construídos ao lado dos sanitários.

“Explicando, conseguimos uma melhor qualidade de vida aqui. Um médico não pode se cansar. Eu me sinto bem porque já estou percebendo a mudança. Estou vendo que as medidas que estou tomando dão certo, pois as doenças estão desaparecendo. Estou ‘ganhando’ menos pacientes’”, comenta satisfeito.

O profissional já aprendeu algumas expressões na língua nativa da etnia Palikur e garante que a diferença de idiomas não é um impedimento à comunicação eficiente e a diagnósticos e tratamentos adequados.

Salazar e seus colegas do sistema de saúde também tem desenvolvido iniciativas de educação para o bem-estar. “Com isso, podemos conseguir uma mudança no estilo de vida de qualquer pessoa, seja indígena, branco ou extraterrestre. É possível prevenir várias doenças”, afirma o cubano.

“Eu realmente não tenho palavras para expressar o que eu sinto ao trabalhar aqui e digo isso de coração. Quando comecei eles eram anti-médico, tentavam evitar as consultas. Quando vinham ao posto de saúde, não olhavam de frente para mim, ficavam sentados olhando para o chão ou qualquer outro lugar”, lembra o médico sobre sua chegada a Kumenê.

“Hoje, eles chegam aqui e explicam direitinho o que estão sentindo. Com o tempo, com tantas palestras e tanta conversa, eles mudaram”, conclui.

Fonte: https://nacoesunidas.org/cubano-do-mais-medicos-reduz-uso-de-antibioticos-em-aldeia-indigena-ao-resgatar-plantas-medicinais/

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Martí y la medicina cubana. Por el Doctor Gregorio Delgado García.

Neste 28 de janeiro de 2015, Jose Martí - o Apóstolo da República de Cuba -  completaria 162 anos. Em sua homenagem reproduzimos abaixo texto publicado no site do INFOMED - Red de Salud de Cuba (http://www.sld.cu/). 

O texto foi escrito pelo Dr. Gregorio Delgado Garcia, médico e historiador de saúde pública. 
Fonte: http://www.ensap.sld.cu/?q=catedra_josem-medicina


Martí y la medicina cubana.


RESUMEN
Se expone una breve relación de la historia de la salud pública cubana durante el período colonial español como marco histórico al conocimiento de José Martí. Se destaca las personalidades citadas u omitidas por este en su extensa obra escrita. Se insiste en su conocimiento de la participación de los médicos en la guerra independentista de 1868-1878. Se expone finalmente la importancia que Martí le concedió al papel de los médicos en la última de las guerras independentistas contra España y su recomendación final, “curar con el milagro del yodo y el del cariño, que es otro milagro.”
Palabras clave: José Martí, medicina cubana, historia de la salud pública cubana.
INTRODUCCIÓN
En los primeros siglos del período colonial ocurren algunos hechos de relevancia en la historia médica cubana. En 1520 aparece en la Isla la viruela y al año siguiente se produce una epidemia en La Habana con la que se inicia su larga endemicidad para constituir desde entonces elfactor epidemiológico de mayor importancia negativa en el desarrollo económico y social de la Isla.
Un siglo después, en 1649, procedente de Yucatán llega la fiebre amarilla, enfermedad infectocontagiosa desconocida para la medicina europea pero no así para los mayas, la que va a constituir a partir de ese momento el segundo factor epidemiológico negativo en el desarrollo económico y social de la colonia.
Por su estratégica posición geográfica respecto al comercio marítimo español con el continente americano y dado la gravedad de su cuadro epidemiológico, es que desde 1634 Cuba contó en La Habana con un Tribunal del Real Protomedicato, primera institución de la organización de la salud pública española, cuando sólo existía en el continente en las dos ciudades cabeceras de virreinados: México y Lima.
Pero no va a ser hasta las primeras manifestaciones del despertar de la conciencia nacional en la clase de hacendados cubanos a finales del siglo XVIII que se encaran estos dos problemas con criterio verdaderamente científico, tomándose en cuenta toda su dimensión económica y social. Así la entonces joven Real Sociedad Patriótica de Amigos del País de La Habana, máxima representación de dicha clase, le encarga a uno de sus miembros más ilustres, el médico doctorTomás Romay Chacón (1764-1849), el estudio de las posibilidades de erradicación de estas dos graves enfermedades endémicas en la Isla.
El doctor Romay realizó una extensa revisión bibliográfica sobre la fiebre amarilla cuyo informe final fue leído ante la institución el 5 de abril de 1797 con el título “Disertación sobre la fiebre maligna llamada vulgarmente Vómito Negro, enfermedad epidémica de las Indias Occidentales” y aunque no encontró en la medicina de su tiempo la solución de tan grave problema epidemiológico, al publicarse dicha monografía ese propio año, se dio inicio a la bibliografía científica medica cubana y a una larga tradición de estudios amarílicos en el país, que poco más de ocho décadas después darían solución a tan compleja problemática médica en los aportes geniales del doctor Carlos J. Finlay Barrés (1833- 1915).
La opinión favorable del doctor Romay, leída ante la Real Sociedad en febrero de 1802, sobre una memoria impresa en Madrid basada en las ideas del genial médico inglés Edward Jenner(1749-1823) sobre el uso y propagación de la vacuna, determinó activas gestiones del médico cubano que condujeron en 1804 al comienzo de la vacunación antivariólica en Cuba, antes del arribo de la expedición del cirujano Francisco Xavier de Balmis (1743-1819) que desde España la conducía a América, y a la fundación por la Real Sociedad ese mismo año de la Junta Central de Vacunación en La Habana, que llegó a tener vacunadores en toda la isla, para lograr controlar la enfermedad de una forma increíble en la época y constituir esta verdadera epopeya el origen de la medicina preventiva en el continente.
El movimiento científico que tiene su iniciador y propulsor en el doctor Romay no sólo da nacimiento a la bibliografía médica cubana sino también a adelantos de tanta importancia como el inicio de la disección anatómica en Cuba en el Hospital Militar de “San Ambrosio”, fuera de la Facultad de Medicina de la Universidad de La Habana, sumida aún en la escolástica medieval; a la practica y enseñanza de grandes intervenciones quirúrgicas y de la clínica médica en el propio hospital; la fundación en 1824 de una cátedra de cirugía en la Universidad de La Habana por el doctor Fernando González delValle Cañizo (1803-1899); la introducción de la anestesia quirúrgica por los doctores Vicente Antonio deCastro Bermúdez (1809-1869) y Nicolás J. Gutiérrez Hernández (1800-1890) y el contacto con la medicina francesa a través del viaje de estudios del doctor Gutiérrez, quien además funda la prensa médica en Cuba (1840) con el “Repertorio Médico Habanero.”
En medio de este alentador avance de las ciencias médicas, principalmente en La Habana, hace su entrada en el cuadro epidemiológico, como tercer factor negativo de importancia, el cólera (1833), para causar en cuatro meses, solamente en la capital, casi 10 000 víctimas fatales, entre ellas el administrador apostólico del Obispado de La Habana don Pedro Varela Jiménez (¿-1833), Arzobispo de Santo Domingo; el famoso pintor francésJuan Bautista Vermay deBeaumé (1784-1833), autor de los cuadros históricos del Templete y la hija primogénita del doctor Romay, sobre cuya muerte escribiera don José de la Luz y Caballero (1800-1862) un emotivo artículo titulado “Una lágrima.”
Sobre esta primera irrupción de tan grave epidemia en la isla publicó José Antonio Saco López(1797-1879), sin ser médico, uno de los estudios de medicina social más acabado producido en Cuba en el siglo XIX “Carta sobre el cólera morbo asiático” y el narrador y poeta Ramón de Palma y Romay (1812-1860), sobrino del médico insigne, la novela corta “El cólera en La Habana” y el poema “El cólera morbo en 1833.” Esto desde luego sin incluir la numerosa bibliografía médica entre la que se destaca “Memoria histórica. Del cólera morbo en La Habana” de los doctoresNicolás J. Gutiérrez yAgustín Encinoso de Abreu Reyes Gavilán (1798-1854), una de las mejores monografías médicas publicada en Cuba en todos los tiempos.
Como consecuencia de la llegada del cólera se reestructura la organización de la salud pública colonial, con la sustitución del Real Tribunal del Protomedicato por las Juntas Superiores Gubernativas de Medicina y Cirugía y de Farmacia; se crean las Juntas de Beneficencia y Caridad y se extienden las de Sanidad a toda la Isla. Unos años más tarde se lleva a cabo la gran reforma universitaria de 1842, que saca culturalmente a esta institución, principalmente su Facultad Mayor de Medicina, de la Edad Media , para colocarla en el siglo XIX y en 1861 funda el doctor Nicolás J. Gutiérrez la Real Academia de Ciencias Médicas, Físicas y Naturales de La Habana.
Menos de una década después, el 10 de octubre de 1868, comienza la primera de las guerras independentistas contra España y con ella también la épica de la medicina cubana. El incendio de Bayamo se origina en la farmacia del licenciado don Pedro Maceo Infante (¿-1873), fundador y primer jefe de la sanidad militar mambisa y entre los protestantes de Baragua como figura relevante se encontrará el médico y general de brigada Félix Figueredo Díaz (1829?-1892).
Se exacerban todas las enfermedades infectocontagiosas pero principalmente los tres grandes problemas del cuadro epidemiológico colonial cubano. Algún día en páginas más serenas que estas, habrá que estudiar imitando un poco a don Fernando Ortiz Fernández (1881-1969), el sabio etnólogo e historiador, el contrapunteo cubano, fundamentalmente, entre la viruela y la fiebre amarilla.
Los profesionales cubanos de la salud desarrollaron en esta epopeya bélica no sólo un extraordinario papel en la curación de heridos de guerra con recursos terapéuticos y condiciones quirúrgicas más que insuficientes, sino también ante la hecatombe epidemiológica que acarreó la contienda, sin dejar por ello de destacarse como valientes soldados: alcanzaron las estrellas de general seis médicos, dos farmacéuticos y un dentista y murieron en campaña o fueron fusilados trece médicos, seis farmacéuticos y tres dentistas, pero la página más triste y conmovedora del martirologio cubano se escribió con el fusilamiento de los ocho estudiantes del primer año de la carrera de medicina el 27 de noviembre de 1871.
En la etapa entre guerras, conocida como de “tregua fecunda”, el regreso de los médicos emigrados y de los estudiantes que se vieron obligados a completar sus carreras, principalmente en España y Francia, trae al país un resurgir de las ciencias médicas que se manifestara en la fundación de las cuatro primeras sociedades científicas: la Sociedad Antropológica de la Isla de Cuba por el doctor Luis Montané Dardé (1849-1936), la Sociedad Odontológica por el doctorFrancisco Justiniani Chacón, la Sociedad de Estudios Clínicos de La Habana por el doctor Serafín Gallardo Alcalde (1834-1880) y la Sociedad de Higiene de La Habana por el doctor Manuel Delfín Zamora (1849-1921); la revitalización de las dos más importantes revistas médicas cubanas, “Anales de la Real Academia de Ciencias Médicas, Físicas y Naturales de La Habana” y “Crónica Médico Quirúrgica de La Habana”, esta última fundada y dirigida por el doctor Juan Santos Fernández yHernández (1847-1922), amigo íntimo de Martí y la fundación de “Archivos de la Sociedad de Estudios Clínicos de La Habana”; la continuación de “Tablas Obituarias” del doctorAmbrosio González delValle Cañizo (1822-1913), importante publicación bioestadística muy estimada dentro y fuera de Cuba; la fundación de los primeros laboratorios de investigaciones médicas, principalmente el laboratorio Histo-químico-bacteriológico e Instituto Antirábico de la Crónica Médica Quirúrgica de La Habana del doctor Juan Santos Fernández, donde se inician formalmente los estudios microbiológicos en Cuba
El vertiginoso ascenso del doctor Joaquín Albarrán Domínguez (1860-1912) en la medicina francesa hasta llegar al profesorado en 1892, la celebración del primer congreso médico en el país (1890), el control nuevamente de la viruela y la erradicación del cólera; pero sobre todo que se lleva a cabo el más importante aporte hecho por un cubano a las ciencias médicas mundiales, el descubrimiento de la teoría metaxénica del contagio de enfermedades infecciosas o del agente biológico intermediario, con su demostración específica en la fiebre amarilla, presentado por el doctor Carlos J. Finlay Barrés ante la Real Academia de Ciencias Médicas, Físicas y Naturales de La Habana el 14 de agosto de 1881 con el título de “El mosquito hipotéticamente considerado como agente de transmisión de la fiebre amarilla.”
Con este trascendental descubrimiento se le daba solución al tercer gran problema del cuadro epidemiológico colonial cubano que no había podido ser erradicado o controlado y ni siquiera disminuida su morbilidad y mortalidad en el país. La no aplicación por las autoridades españolas de las medidas profilácticas recomendadas por el doctor Finlay, privó a la medicina cubana de la gloria de haber realizado la prueba de campo diez años antes de cuando se aplicó y se hubiera evitado la intervención de elementos foráneos con bajas intensiones políticas, en un marco histórico muy desfavorable para los científicos nacionales.
La teoría finlaista, sin embargo, fue muy conocida de los médicos cubanos, para combatirla o aceptarla y de numerosos investigadores extranjeros, principalmente norteamericanos y franceses, hasta merecer ser comentada ampliamente, como otros trabajos del sabio cubano, por la más alta autoridad mundial de la época en fiebre amarilla, el doctor Louis J. Béranger-Ferauden su clásico libro “Teoría y clínica de la fiebre amarilla” publicado en París en 1890.
José Martí que salió deportado de Cuba el 15 de enero de 1871 faltándole unos días para cumplir los diecinueve años de edad y que con posterioridad solamente viviría en La Habana del 6 de enero al 24 de febrero de 1877, en forma secreta y del 31 de agosto de 1878 al 25 de septiembre de 1879, en que fue deportado nuevamente a España,1 no tuvo tiempo ni tranquilidad suficiente para ponerse en contacto con las publicaciones médicas cubanas y a pesar de haber vivido en esos breves lapsos muy estrechamente unido al doctor Fermín Valdés-Domínguez Quintanó(1853-1910), su amigo del alma, no es posible creer que conociera en toda su importancia el devenir histórico médico cubano, aunque sí a muchas de sus grandes figuras, llevado por esa insaciable curiosidad por todo lo cubano de que siempre dio muestras.
En su extensísima obra escrita, aunque se sabe que la totalidad de los conocimientos de un hombre no están contenidos en sus escritos, solamente aparece una referencia sobre el doctorRomay y ella en un breve apunte posiblemente hecho para un artículo que nunca escribió, en el que lo incluye entre otros nueve cubanos, a quienes calificó de hombres distinguidos. Aunque muy escueto, el apunte permite saber su alta valoración del médico, pues inicia la lista con su nombre y después le siguen nada menos que los de Manuel de Zequeira yArango (1764-1846),José Agustín Caballero Rodríguez de la Barrera(1762-1835), el presbítero Francisco Ruiz (1797?-1857), Félix Varela Morales (1787-1853), José de la LuzCaballero, José Agustín Govantes Gómez (1796-1844), Nicolás M. Escobedo Rivero (1795-1840), Francisco Arango yParreño(1765-1837) yJosé Arango Núñez del Castillo (1765-1851).2
A pesar de su extraordinaria importancia cultural y científica en Cuba y de haber sido contemporáneos no mencionó nunca Martí en sus escritos al doctor Nicolás J. Gutiérrez, ni a los médicosGonzález del Valle, sobre todo a Fernando yAmbrosio y de la familia únicamente al malogrado filósofo y novelista José Zacarías (1820-1851),3 tampoco al enciclopedista AntoniodeGordon Acosta (1848-1917), por citar algunos; ni instituciones de tanta trascendencia como la Real Academia de Ciencias Médicas, Físicas y Naturales de La Habana, la Sociedad Antropológica de la Isla de Cuba o la Sociedad de Estudios Clínicos de La Habana, ni ninguna publicación periódica médica cubana.
Pero sobre todo, ha llamado siempre la atención su silencio sobre el doctor Finlay. A parte de la real imposibilidad de conocer Martí la bibliografía médica cubana, por haber vivido la mayor parte de su vida de adulto en tierras extranjeras, hay en su desconocimiento de la obra de Finlay culpa de alguien, se le podría achacar al doctor Valdés-Domínguez.
De la importancia de este verdadero hermano de Martí en el campo de la medicina cubana se ha escrito poco, quizás el autor ha sido el único que lo ha situado con sobradas razones, como precursor en Cuba de la medicina del trabajo y la sanidad vegetal, así como entre los primeros en divulgar la teoría microbiana del origen de las enfermedades infecciosas, de Louis Pasteur (1822-1895), cuando otros la negaban o la desconocían. Por todo ello y por haber pertenecido con el sabio cubano a las sociedades Antropológica y de Estudios Clínicos y de estar en contacto con las principales publicaciones médicas cubanas, Valdés-Domínguez conocía perfectamente la teoría finlaista y estaba especialmente preparado para comprender su veracidad y trascendencia y bien pudo haberla comentado con Martí en su permanente correspondencia.
Pero si esto pudiera ser cierto, mucho más lo es que del brazo de Valdés-Domínguez entró el Apóstol de la Independencia Cubana en nuestra historia médica al luchar juntos por la reivindicación de la memoria de los estudiantes de medicina fusilados en 1871 y por la exaltación de este hecho histórico hasta darle su verdadera dimensión como factor de capital importancia en la consolidación de la conciencia nacional cubana.
Las publicaciones en Madrid de “El presidio político en Cuba” en 1871 por Martí y de “Los voluntarios de La Habana en el acontecimiento de los estudiantes de medicina” en 1873 porValdés-Domínguez, obedecieron al mismo objetivo estratégico martiano de la denuncia testimonial y dramática, en pleno corazón de la metrópoli, de crímenes monstruosos del gobierno colonial español en la isla, escritas en primera persona por quienes los habían vivido y sufrido en carne propia. Sus estilos literarios son tan parecidos que se puede decir que fue Valdés-Domínguez el primer escritor influido decisiva y permanentemente por la vigorosa prosa martiana. En las ocho ediciones del libro del médico revolucionario ha aparecido siempre epilogándolo el inmortal poema épico- elegíaco de Martí “A mis hermanos muertos el 27 de noviembre” publicado por primera vez en 1872.
De otras grandes figuras de la medicina cubana escribió nuestro Héroe Nacional. A manera de ejemplo sólo se citaran algunas. Del sabio polígrafo, médico eminente y poeta Ramón Zambrana Valdés (1817-1866) lo hizo siempre con profunda emoción. Al doctor Juan Santos Fernándezpara agradecer que operara de cataratas a su madre le envió una emotiva carta, verdadera joya del género epistolar, en la que en breves palabras ha dejado una vívida imagen de la sensibilidad humana del amigo eminente.4 En 1894 calificó al doctor Joaquín Albarrán como “de lo mas valioso de nuestra gente en París”3 y del académico doctor Ramón L. Miranda Torres (1836-1910), su médico y colaborador revolucionario, entre muchas referencias, comentó brevemente su original monografía “Aguas minero-medicinales de Saratoga”, cuya segunda edición publicada en New York en 1891 tuvo oportunidad de leer.4
Pero lo que si conoció Martí a fondo fue la participación de los médicos cubanos en la Guerra de los Diez Años. Por eso pudo escribir sobre la muerte heroica del doctor Sebastián Amabile Correa(1845-1869) “llame vil al que no llore por su Sebastián Amabile”;3 del doctor Eduardo Agramonte Piña (1849-1872), general muerto en combate, entre otras, escribió estas lapidarias palabras “¿Debemos merecer la pregunta que Eduardo Agramonte hizo a sus amigos del Camaguey al volver de Barcelona? ¿Y que han hecho en estos diecisiete años?”;5 de Honorato del Castillo Cancio (1836-1869), constituyente de Guaimaro y general muerto en combate que “venía a levantar la ley sin la que las guerras paran en abuso, o derrota o deshonor, y a volverse al combate, austero e impetuoso, bello por dentro, corto de figura, de alma clara y sobria”;6 deAntonio Lorda Ortegosa (1845-1870) también constituyente de Guaimaro y mayor general “en quien el obstáculo de la obesidad hacía más admirable la bravura y la constancia era igual a la llaneza.”6
Con los errores ajenos siempre generoso, al mencionar al doctor Serapio Arteaga yQuesada(1841-1888), general que se presentó al enemigo por desavenencias de grupos, pero que llegó a ser el más eminente obstetra cubano del siglo XIX, escribió “de quien no debemos recordar en público el error”7 y al hablar del comportamiento del hijo también médico notable, el doctor Julio F. Arteaga Quesada (1876-1923), diría “que el pecado del padre hace mas vivo el patriotismo del hijo”;7 de la controvertida figura del doctor Miguel Bravo Sentiés (1834-1881), general, Secretario de Estado, diputado por Oriente a la Cámara de Representantes y consejero áulico del mayor general Vicente García González (1833-1886) en la rebelión de Lagunas de Varona, diría Martíque fue censurado agriamente por el generalísimo Máximo Gómez Báez (1836-1905)8 y también recogió en sus escritos las desavenencias entre este último y el doctor Félix Figueredo Díazcuando el intento de dictadura del mayor general Donato Mármol Tamayo (1843-1870) y el calificativo que ambos se prodigaron: víbora.8
Y precisamente por poseer ese conocimiento detallado y por encima de virtudes y defectos individuales supo valorar como nadie que la función del médico en la sociedad lo convertía en el conspirador ideal por la independencia de Cuba y situaba su papel de capital importancia en la revolución que se preparaba.
Por eso le diría al doctor Martín L. Marrero Rodríguez (1859-1943) a finales de 1893 en Cayo Hueso: “Los médicos son los mas apropiados, y por lo tanto, serán los mejores delegados. Sus pasos en ninguna hora, ni en ninguna parte llaman la atención: siempre son bien recibidos. Todos le deben algo: unos la vida, otros dinero. El médico es quien mejor conoce los secretos de todos: por eso esta será la revolución de los médicos.”9
Que lo dicho por el Maestro al doctor Marrero no fue una frase halagadora y sí toda una estrategia que venía desarrollando, lo asevera el hecho de que al enviar a Cuba en agosto de 1892 al comandante de la Guerra de los Diez Años Gerardo Castellano Lleonart (1843-1923) como Comisionado Especial del Delegado del Partido Revolucionario Cubano a entrevistarse a través de toda la Isla con las personas más significativas como posibles futuros jefes de la Revolución y preparar el alzamiento en armas en todo el país, lo hizo el oficial mambí con los siguientes médicos:10 en La Habana, con el estudiante de medicina Raimundo Sánchez Valdivia (1865-1928), hermano del heroico mayor general Serafín Sánchez Valdivia (1846-1896).
En Matanzas con el propio doctor Martín Marrero. En Cárdenas con el doctor Daniel Gutiérrez Quirós (1849-1910), capitán en la Guerra de los Diez Años e hijo del famoso constituyente de Guaimaro y diputado a la Cámara de Representantes Miguel Gerónimo Gutiérrez HurtadodeMendoza (1822-1870) y con el doctorDionisio Sáez García (1826-1898).
En Santo Domingo, Las Villas, con el doctor Ricardo Pocurull yOña (1861-1896), muerto después en la guerra y con el doctor Piña. En Santa Isabel de las Lajas con el ilustre higienista doctorEnrique B. Barnet yRoque deEscobar (1855-1916), que sería en el futuro uno de los fundadores de la sanidad cubana en la República y con el más tarde coronel mutilado de la Guerra del 95, doctor Agustín Cruz González (1870-1952). En Sancti Spíritus con el culto doctor Sebastián Cuervo Serrano (1847-1929), comandante y médico del generalísimo Máximo Gómez.
En Camagüey con el doctorEmilio Lorenzo-Luaces eIraola (¿-1910), hermano del médico héroe y mártir de la Guerra de los Diez Años coronel doctor Antonio Lorenzo-Luaces eIraola (1842-1875), de quien dijera Máximo Gómez, tan parco en elogios, estas cuatro palabras: “valiente a toda prueba.”11 En Manzanillo con el doctor Federico Inchaustegui y Cabrera (1838-1895), coronel del 68 y en Baracoa con el doctorFermín Valdés-Domínguez.
La muerte prematura de Martí en combate, el 19 de mayo de 1895, le impidió comprobar lo acertado de sus palabras al doctor Marrero sobre la confianza que tenía en la importancia del aporte de los médicos cubanos a la causa independentista. Catorce de ellos encontraron la muerte en las filas del Ejército Libertador, once alcanzaron las estrellas de general, ocho fueron constituyentes de Jimaguayú y de la Yaya, cinco, miembros del Consejo de Gobierno de la República en Armas y catorce, miembros de la Asamblea de Representantes del Ejército Libertador.
Con los pocos recursos que siempre contaron, dos jóvenes profesores de la Facultad de Medicina de la Universidad de La Habana, entre otros, hicieron verdaderas proezas en la cirugía de campaña, que hoy despiertan la mayor admiración en los estudiosos de la historia médica militar cubana: los coroneles doctores Francisco Domínguez Roldán (1864-1942) y Enrique NúñezdeVillavicencio Palomino (1872-1916) y en la retaguardia de la emigración operando a los que se sacaban de la Isla, el Maestro de la cirugía cubana, el también profesor universitario doctorRaimundo G. Menocal yG. Menocal (1856-1917).
Y el propio Martí que vivió en su etapa universitaria española tan estrechamente unido a estudiantes de medicina y que logró adquirir conocimientos teóricos en algunas de sus ramas, en los pocos días que estuvo en la guerra se desdobló en funciones de médico, obligado por la necesidad y el historiador doctor Néstor Carbonell Rivero (1883-1966) en su libro “Martí. Carne y espíritu”, hilvanó con las propias palabras de Martí un relato conmovedor de sus actividades como tal en campaña:
Y cuando dieron la orden de descansar y se tendieron las hamacas, yo, primero que dormir o reposar, hurgué en mi jolongo y saqué de él medicina. A uno, que del jugo del tabaco, de apretar tanto el cabo en la boca, se le habían desprendido los dientes, le di a beber un sorbo de Marrasquino. Y cuando llegó el agua fresca, con Paquito Borrero, de tierna ayuda, me puse a curar de un soldado la herida narigona. La bala le había entrado por el pecho y salido por la espalda. En una de las bocas, la de entrada, le cabía un dedal: en la otra la de salida, una avellana. Se la lavé y le aplique yodoformo y algodón fenicado. Habilidades de médico me habían salido, y por piedad y por casualidad, se me habían juntado al bagaje mas medicinas que ropa- y no para mí por cierto, pues nunca me sentí mas sano, sino para los demás. Y en las curas tuve algunos aciertos por lo que gané un poco de reputación, sin mas que llevar conmigo el milagro del yodo, y el del cariño, que es otro milagro […]”12
Al final de su existencia, en las últimas páginas de su extraordinaria obra escrita dejaba a todos los médicos cubanos una máxima recomendación: curar con el milagro del yodo, que quiere decir con la mejor medicina y con el cariño, la más alta expresión de la sensibilidad humana.
SUMMARY
Martí and the Cuban medicine
A brief account of the history of the Cuban public health during the colonial times as a historical frame to approach José Martí was set forth. The personalities that Martí quoted or omitted in his extensive writen works were underlined. It was insisted on the fact that he knew about the participation of Cuban physicians in 1868-1878 independence war. Finally, the importance that Martí attached to the role of physicians in the last independence war against Spain as well as his final recommendation "to cure with the miracle of iodine and of tenderness that is indeed another miracle".
Key words: José Martí, Cuban medicine, Cuban public health history.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.    Quesada Miranda G, Castañeda Escarra O. Fechas Martianas. La Habana: Ed. Patria;1960.
2.    Martí Pérez J. Obras Completas. Fragmentos. T22. La Habana: Editorial Nacional de Cuba;1965.
3.    Martí Pérez J. Obras Completas. T5. La Habana: Editorial Nacional de Cuba;1963.
4.    Martí Pérez J. Obras Completas. Epistolario. T20. La Habana: Editorial Nacional de Cuba;1965.
5.    Martí Pérez J. Obras Completas.T2. La Habana: Editorial Nacional de Cuba;1963.
6.    Martí Pérez J. Obras Completas. T4. La Habana: Editorial Nacional de Cuba;1963.
7.    Martí Pérez J. Obras Completas. T1. La Habana: Editorial Nacional de Cuba;1963.
8.    Martí Pérez J. Obras Completas. T19. Viajes. Diarios. La Habana: Editorial Nacional de Cuba;1964.
9.    Quesada Miranda G. Anecdotario Martiano. La Habana: Ed. Patria;1948.
10. Castellanos García G. Misión a Cuba. La Habana: Imp. Alfa;1944.
11. Roa Gali R. Con la pluma y el machete.T1. La Habana: Acad. Hist.;1950.
12. Carbonell Rivero N. Martí. Carne y espíritu. T2. La Habana: Imp. Seoane, Fernández y Cía.;1952.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Profissionais de saúde visitarão Cuba

A Fenafar, o Sinfar-SP e a Escola Nacional dos Farmacêuticos realizam entre 16 a 28 de novembro a 2ª Caravana da Saúde a Cuba com o objetivo de promover um intercâmbio Sindical, Cultural e de Saúde Brasil/Cuba. A primeira edição da Caravana aconteceu em 1998. Participe!
Para a Fenafar, é muito importante que o profissional farmacêutico conheça, de perto, a realidade da profissão e da Saúde dos países da América Latina. No caso de Cuba, em particular, conhecer a experiência de um sistema de saúde que é exemplo mundial, além das possibilidades de trocas culturais entre os participantes trará grandes experiências para o nosso país e para os profissionais de saúde.

Sendo assim, visando colocar em prática este projeto, a Fenafar entrou em contato com órgãos do governo e entidades de Cuba, bem como com o ICAP - Instituto Cubano de Amizade entre os Povos, com o objetivo de discutir a programação da Caravana de Saúde à Cuba. Veja abaixo
A 1ª Caravana
Em outubro de 1998 a Federação Nacional dos Farmacêuticos em conjunto com o Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo organizaram a Caravana da Saúde a Cuba, que teve como objetivo promover o intercâmbio profissional, político, social e cultural dos farmacêuticos e outros trabalhadores da saúde brasileiros com a realidade cubana com seu sistema de Saúde.
  
Como participar
A agência de viagens Sol y Playa Tour será a responsável pela Caravana, por ter sido a que ofereceu as melhores condições para viabilizarmos a iniciativa. Quem ainda não possui o passaporte, se faz necessário providenciar a sua emissão o mais rápido possível, a fim de atender os prazos da Polícia Federal.
Programação da Caravana de Saúde a Cuba

 16/11/12 – Sexta


• Saída de São Paulo para Cuba – Via Caracas


17/11/12 – Sábado


• Encontro com Instituto Cubano de Amizades entre os Povos – ICAP

• Palestra sobre a Organização dos Trabalhadores Cubanos e o papel da Central dos Trabalhadores Cubanos – CTC


18/11/12 - Domingo

• Passeio em Havana Velha e visita ao Museu da Farmácia

• Visita ao Centro de Atenção ao Idoso


19/11/12 – Segunda feira


• Conferência com o Ministro da Saúde Pública de Cuba sobre o Sistema de Saúde Cubano

• Visita a um projeto Comunitário da Cidade de Havana

• Cerimonial do Cañonazo


20/11/12 – Terça feira


• Palestra sobre Formação e Educação com a Escola Lazaro Peña

• Visita ao Centro Nacional de Investigação Cientifica – CNIC


21/11/12 – Quarta feira


• Visita ao Instituto de Farmácia e Alimentos da Universidade de Havana – IFAL

• Visita ao Centro de Produção de Medicamentos

• Visita Centro de Medicina Natural e Tradicional


22/11/12 – Quinta Feira


• Comemorações Dia Nacional do Farmacêutico de Cuba (programação oficial de Cuba dia todo)


23/11/2012 – Sexta feira - Praia de Girón



• Visita a um Centro de Atenção Primária de Saúde

• Visita ao Museu da Praia de Girón


24/11/12 – Sábado – Praia de Giron – Santa Clara


• Recepção da delegação pelo ICAP – Instituto Cubano de Amizade entre os Povos

• Visita ao Memorial Che e trem blindado

• Intercâmbio com um Comitê de Defesa da Revolução – CDR / Intercambio con un CDR



25/11/12 – Domingo – Santa Clara - Praia de Varadero



• Saída para Varadero

• Visita ao Museu da Farmácia em Matanzas

• Chegada em Praia de Varadero em Hotel Sol Palmares e almoço



26/11/12 – Segunda Feira


• Dia livre em Praia de Varadero


27/11/12 – Terça feira

• Saída para Havana


28/12/12

• 6h30 - Saída de Havana para o Aeroporto - Retorno a São Paulo


Para maiores informações:
Sobre a Programação com Zizia (11) 32591191  
Sobre a Viagem: SOL y PLAYA Tour Operator -especialista no Caribe e outros destinos.  
Rua da Consolação, 222 - 14andar - conj. 1403 
Telefone: 55 11- 3258-3944 (central) 
Telefone : 55 11- 2922-0929 (direto)  
Fax: 55 11-3258-3164  
celular : 55 11-8574-0077 (plantão 24 horas)  
CEP: 01302-000 - São Paulo - SP Brasil 
E-MAIL: simonezzs@solyplaya.com.br
Fonte: http://www.fenafar.org.br/ ou  http://www.sinfar.org.br/

terça-feira, 19 de abril de 2011

Cuba é referência na assistência farmacêutica!

     Não quero perder tempo falando sobre a importância de Cuba na demonstração de o quanto um País pode jogar um papel importante perante o mundo. Recebo hoje a notícia de que Fidel Castro não mais dirigi o Partido Comunista Cubano. Estive lá na década passada e muito me impressionei. Fruto disso, quero levantar alguns temas sobre o quanto Cuba foi revolucionária, também na saúde. Não vou exprimir opiniões, apenas vou relatar alguns fatos históricos. A matéria abaixo demonstra o quanto a Revolução avançou e se não pode mais, não foi culpa da Revolução...o culpado foi o embargo americano. Uma vez ouvi de um Cubano: Se o socialismo não trouxe ainda tudo o que o povo merece, o capitalismo tão pouco....
     A matéria abaixo foi extraído do famoso Granma. Foi publicado em 19/05/2003 em:
http://www.granma.cu/portugues/mayo03/lun19/20produ-p.html

Cuba produz coquetéis de drogas para os aidéticos

• Os laboratórios Novatec elaboram estes remédios, empregados nos chamados «coquetéis», que são aplicados grátis aos pacientes

POR LILLIAM RIERA/ FOTO DE ARSENIO GARCÍA — do Granma Internacional

CUBA produz os coquetéis de drogas necessários para os infestados com o HIV/Aids, que precisam do tratamento destes remédios - a chamada terapia trivalente - e que lhe são aplicados grátis.

O preço de cada comprimido é de mais de US$ 3.00 em nível mundial, de modo que a terapia anual custa de U$ 11 a 15 mil, razão pela qual se torna inacessível para a maioria dos 42 milhões de infestados.

A engenheira Melvis Heredia Molina, diretora de Laboratórios Novatex, filiados ao Pólo Científico de Leste de Havana, informou ao Granma Internacional que a produção neste ano abrangerá os 1 500 infestados.

Referiu que, até à data, apenas há cinco coquetéis de drogas em Cuba: Zidovudine, Didanosina, Lamivudina, Estaduvina e Indinavir), mas explica que estão trabalhando «juntamente com o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento de Medicamentos (Cidem), a fim de que essa cifra atinja 13». Para elaborar um coquetel de tratamento contra o HIV é necessário combinar três desses medicamentos.

Na Ilha, a predominância atual da doença é de 0.05% da população entre 15 e 49 anos, a mais baixa da América Latina, segundo assinalou o ministro da Saúde Pública de Cuba, Damodar Peña, num fórum recente sobre o tema, realizado em Havana.

Os coquetéis de drogas são os produtos líderes dos laboratórios Novatec, que em sua pasta de 23 medicamentos sólidos orais para uso humano possui também alguns para combater a úlcera, como o Omeprazol (fármaco mais vendido no mundo no ano passado), antibióticos, antiinflamatórios, contra a hipertensão, analgésicos, antipiréticos, antiácidos e suplementos nutricionais, que são enviados à rede de hospitais e farmácias de todo o país.

EXPORTAÇÕES DE MAIS DE UM MILHÃO EM 2002

As produções desta empresa farmacêutica têm também como objetivo a exportação. Heredia sublinhou que, por exemplo, venderam em 2002 «mais de US$ 1 milhão em coquetéis de drogas». A Herber Biotec, entidade que comercializa os produtos do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, distribui, ademais, no Exterior os deste laboratório.

Os remédios empregues na terapia combinada para o tratamento da Aids e outros para combater doenças oportunistas «já foram incluídos na relação dos remédios com patente no Paraguai e na Venezuela», enquanto «no México, Brasil, Colômbia, Vietnã e Guiné se fazem os trâmites para isso».

Contudo, os laboratórios Novatec não ficam conformes com o sucesso obtido até o momento. O profissionalismo dos 367 trabalhadores, onde 14% é constituído por técnicos de nível superior e 34% de nível médio é a garantia de um programa de pesquisa constante para o desenvolvimento de novos produtos como o Itraconazol (contra os fungos), a Azitromacina (antibiótico), a Ribavirina (antiviral), o Enalapril (contra a hipertensão), o Sumatriptan (contra a enxaqueca) e o Vimang (antiinflamatório), entre outros.

A subdiretora técnica produtiva, Lorgia Aguiar Gómez-Napier, afirma que a empresa foi constituída na década de 90, em meio ao período especial (crise econômica), que teve lugar em conseqüência da desintegração do bloco socialista na Europa do leste e do acirramento do bloqueio dos EUA. «A construção civil e a instalação de equipamentos teve início em 1994, mas só seis anos depois é que começa sua exploração», disse.

Ainda que não esteja funcionando em plena capacidade, Aguiar assinala que «em 2002 foram fabricados de 600 a 700 milhões de unidades, entre comprimidos e cápsulas duras, enquanto o plano deste ano é de 900 milhões de unidades».

O GI pôde constatar que esse centro emprega equipamento de tecnologia de ponta, concebido e confeccionado segundo os quesitos das Boas Práticas de Fabricação e que foi comprado a firmas alemãs líderes no mercado de produção de equipamentos farmacêuticos como Glatt, Uhlman, Bosch, Killian e Alexander Werk.

Durante a visita, tomamos conhecimento também do estrito trabalho de proteção no laboratório de microbiologia, «onde se faz um check-up do ar, da água, do pessoal, de tudo aquilo com que trabalhamos», refere a diretora.

O especialista principal do laboratório químico-físico, Sergio Ibáñez, guiou a visita nesta área e explicou-nos que ali é onde «se examina tanto a matéria-prima que vai ser empregue na elaboração dos fármacos e que é importada, quanto o produto acabado».

Visitamos a fábrica de elaboração, junto de Roberto Casanova, e constatamos in situ que suas linhas de produção foram criadas tendo em consideração uma nova tendência que permite que o movimento do produto, através das várias fases do processo, se realize aproveitando a gravitação.

Mostrando certo orgulho, a diretora comentou-nos a respeito do «tamanho impacto» que causou a presença desta empresa na Feira ExpoBrasil, realizada em abril passado em dois estados do gigante sul-americano, onde «muitos ficavam surpresos ao saberem do volume de medicamentos que se produzem em Cuba, incluindo os coquetéis de drogas».










































quarta-feira, 14 de julho de 2010

Falando de Cuba

Agora que a Copa acabou, queria atender aos meus dois seguidores (obrigado mãe). Fiquei um bom tempo sem atualizar o blog, por motivos astrais. Mas depois de consultar o "Polvo", resolvi compartilhar um texto com vocês (presta atenção mãe). O título fala por si.....


El embargo que Estados Unidos impuso a Cuba con el objetivo de "llevar la democracia" a la nación caribeña cumple 50 años este año.

Pero a pesar de las dificultades que ha enfrentado la isla en este tiempo, las sanciones no han impedido que los cubanos gocen de mejores estándares en materia de salud que muchos países de América Latina, con niveles que pueden compararse con los de países desarrollados.
Ésta es la conclusión de una investigación llevada a cabo por científicos de la Escuela de Medicina de la Universidad de Stanford, en California, EE.UU.
El estudio, publicado en la revista Science, presenta un análisis sobre las consecuencias y lecciones en salud de "uno de los más largos y complejos embargos en la historia moderna".
"A pesar de décadas de sanciones de EE.UU. contra Cuba, los cubanos gozan de los mejores niveles de salud en toda América Latina, con una larga expectativa de vida, tasas bajas de mortalidad infantil y la más alta densidad de médicos per cápita", afirman los autores del informe, los doctores Paul Drain y Michele Barry.
A pesar de décadas de sanciones de EE.UU. contra Cuba, los cubanos gozan de los mejores niveles de salud en toda América Latina, con una larga expectativa de vida, tasas bajas de mortalidad infantil y la más alta densidad de médicos per cápita.
En las décadas anteriores a 1960 cuando fueron impuestas las sanciones, los cubanos tenían mejores expectativas de vida que muchos países de América Latina.
Pero el país todavía estaba muy por detrás de los niveles alcanzados por los estadounidenses y canadienses.
Durante la llamada Guerra Fría las restricciones comerciales en alimentos, medicinas y abastecimientos médicos tuvieron poco impacto económico en el país, principalmente debido al apoyo financiero de la Unión Soviética.
"Para 1983 -dice el informe- Cuba estaba produciendo 80% de sus abastecimientos medicinales con materia prima procedente de la Unión Soviética y Europa, y hubo pocos informes de escasez de medicinas".
Y durante los primeros 30 años del embargo -agregan los investigadores- la expectativa de vida de los cubanos aumento 12,2 años, comparada con la de otros países del Caribe y América Latina.
A pesar de la economía
Pero la economía y salud de Cuba comenzó a padecer cuando se produjo la caída de la Unión Soviética, con una marcada disminución en la ingesta calórica de adultos y un aumento en el porcentaje de neonatos de peso más bajo del normal.
"La anemia era común entre mujeres embarazas y el número de cirugías llevadas a cabo disminuyó en un 30%", señala el informe.
"Después de una década de constantes disminuciones, la tasa total de mortalidad en Cuba aumentó un 13%", agregan.
En los últimos años del siglo XX, Washington emitió una serie de decretos y proyectos de ley para reforzar las sanciones y Cuba experimentó una severa escasez de medicamentos y un drástico aumento en los casos de tuberculosis, enfermedades diarreicas y otros trastornos asociados a la desnutrición y la escasez de alimentos.
Cuba goza ahora de la más alta expectativa de vida (78,6 años), la más alta densidad de médicos per capita (59 por cada 10.000 personas) y los niveles más bajos de mortalidad infantil de los 33 países de América Latina y el Caribe
"Aunque es difícil establecer una causalidad -expresa el informe- las sanciones comerciales de EE.UU. alteraron el abastecimiento de medicinas y probablemente tuvieron serias consecuencias en la salud de los cubanos".
Según los investigadores, a pesar del impacto en la economía, Cuba logró varios éxitos en otros aspectos de los cuidados de salud.
Y a pesar del embargo, Cuba ha producido mejores resultados en materia de salud que la mayoría de los países latinoamericanos.
"Estos resultados son comparables a los de la mayoría de los países desarrollados", dice el informe.
"Cuba goza ahora de la más alta expectativa de vida (78,6 años), la más alta densidad de médicos per capita (59 por cada 10.000 personas) y los niveles más bajos de mortalidad infantil de los 33 países de América Latina y el Caribe".
Atención primaria
Cuba es uno de los países que menos gasta en servicios de salud así que los investigadores creen que sus éxitos en materia sanitaria se deben a los excelentes programas de prevención y promoción de salud.
“Al educar a la población sobre prevención de enfermedades y promoción a la salud, los cubanos dependen menos de los abastecimientos médicos para mantenerse sanos", expresan los autores.
"Lo opuesto ocurre en EE.UU., que depende mucho de los abastecimientos médicos y la tecnología para mantener a la población sana, pero con un costo muy alto".
Cuba también ha logrado crear la infraestructura sanitaria necesaria para apoyar los programas de atención primaria.
Por ejemplo, su sistema de policlínicas y clínicas comunitarias con las cuales los cubanos pueden contar con al menos una visita médica cada año.
Asimismo, el país cuenta con amplios programas de vacunación y una alta proporción de personal especializado para atender los nacimientos.
"Este énfasis en la medicina de atención primaria, la educación en salud y la cobertura universal a servicios de salud podría explicar cómo Cuba ha logrado niveles de salud de un país desarrollado, con un presupuesto de un país en desarrollo", expresa el informe.
Para concluir, los científicos piden la eliminación de las actuales sanciones en medicinas y abastecimientos médicos, y afirman que este es el momento "para aprender de Cuba lecciones valiosas sobre cómo desarrollar un sistema de salud verdaderamente universal basado en la atención primaria".

BBC Ciência – Encontrado em http://www.bbc.co.uk/mundo/ciencia_tecnologia/2010/04/100429_cuba_salud_men.shtml